01 junho 2021

BRIDESHEAD REVISITADO


Charles Ryder (Jeremy Irons), Sebastian
 Flyte (Anthony Andrews) e Aloysius.   
1. Cinema, literatura e televisão

As voltas que o mundo dá! Quem se atreveria a sonhar que seria a TV, que nos anos 70, para não dizer antes, quase matou o cinema, dizer que seria ela a retomar o fio à produção das obras de grande fôlego cinematográfico, fosse sob o formato do filme tradicional ou o do seriado. A longa metragem The Irish Man (O Irlandês, 2019), de Scorsese, produzida para a Netflix, é um belo exemplo disso, o filme A Rainy Day in New York (Um dia de Chuva em Nova Iorque, 2019), de Woody Allen, produzido para a Amazon, é um outro. Já nas minisséries ou nas séries atravessando várias temporadas, podem citar-se abundantes exemplos, encomendados ou produzidos por canais de streaming como a HBO, a Amazon Prime ou a Netflix, entre outros. 

No que diz respeito às séries, a capacidade financeira destas companhias e a aposta (sempre tímida) em abordagens inovadoras ou em produtos oriundos de países habitualmente pouco representados nas grandes redes de distribuição (como a Alemanha, a Turquia, a Colômbia ou a Índia), possibilitou algo semelhante à transformação que, nos anos 60, Bob Dylan, e outros que se lhe seguiram, introduziram na música popular ao puxar a narrativa sofisticada para dentro dela: tornou-se então possível contar histórias através de meios até aí condicionados pela concepção e pela duração, na música os clássicos 3 minutos, para que a publicidade pudesse ser posta no ar nos intervalos entre duas canções. No cinema, por seu lado, a duração clássica do filme raramente ultrapassava os 90 minutos que uma alma aguenta estar sentada numa cadeira (que não corresponde ao seu sofá em casa) sem se levantar para ir ao quarto-de-banho ou reabastecer-se de pipocas. 

Os anos 90 e 2000 foram, a nível televisivo, ricos neste tipo de experiências ficcionais  que apostaram em enredos complexos de travo literário e séries como Twin Peaks, de David Lynch (ABC, 3 temporadas: 1990, 1991, 2017), Six Feet Under (Sete Palmos de Terra, 5 temporadas produzidas entre 2001 e 2005 para a HBO), e Os Sopranos (1999-2007, 6 temporadas, também sob chancela HBO) trouxeram-nos, pela mão do pequeno ecrã, histórias de densa espessura narrativa, bem contadas, bem representadas e bem filmadas, que nos arrastaram por longas horas e, até, anos de prazer, não sendo fácil lobrigar nelas - sobretudo nas duas últimas citadas - o decair de qualidade e o cansaço que grande parte das séries exibe nos últimos capítulos, e de que as americanas Breaking BadHouse of CardsMadmen ou Homeland constituem decepcionantes exemplos, empobrecidas, sobretudo, pela exaustão da capacidade inventiva dos argumentistas e pelas forçadas reviravoltas do enredo, num momento do campeonato em que o espectador já se presta com mesquinha generosidade ao princípio da suspensão da realidade.

 

2. Brideshead Revisited: a série e o romance

Dito isto, e focando-me somente nas séries ficcionais, interessa-me recuar até onde tudo isto poderá ter tido o seu começo ou, dito de outro modo, identificar qual poderá ter sido o primeiro exemplo deste fenómeno de transposição da qualidade narrativa associada ao cinema e ao grande ecrã para a TV. Sem espanto, a resposta vem de Inglaterra e do longínquo ano de 1981, e resultou da adaptação, primeiro planeada para durar 6 horas, distribuídas por 6 episódios, do romance Brideshead Revisited (Brideshead Revisitado) de Evelyn Waugh, título desnecessariamente traduzido por Reviver o Passado em Brideshead (Moraes, 1982), e que a edição portuguesa em DVD da série (Prisvideo, 2004) manteria.

Capa e contracapa 1.ª edição portuguesa livro, 1982

O romance que deu origem a esta adaptação para TV, foi escrito em 1945, no termo da Segunda Guerra Mundial, e a sua realização foi entregue a (Sir) Michael Lindsay-Hogg, com quarenta anos de idade em 1979, quando tudo se iniciou, um realizador e homem de TV experimentado. Mas a produção de Brideshead Revisited foi azarada desde o começo e, na sequência de greves e atrasos vários na produção, Lindsay-Hogg teve de voar para outro projecto com o qual já se se encontrava contratualmente comprometido, deixando menos de uma hora de filme (os pedaços menos interessantes, diga-se) nas mãos dos produtores, a companhia televisiva independente ITV/Granada, que se associara à americana PBS na posterior divulgação do projecto. Quem acabou por herdar a responsabilidade de dirigir a enormidade do que faltava foi Charles Sturridge, um inglês de 28 anos com uma ténue experiência como actor, mas nada que, de longe ou de perto, o habilitasse a dirigir monstros sagrados da representação como (Sir) Laurence Olivier, (Sir) John Gieguld, Mona Washborne, Sephane Audran, ou Claire Bloom*. 

É o próprio Charles Sturridge que, consciente da sua imberbe experiência, conta os terrores por que passou, os dois maiores sendo o de não dispor de um guião cinematográfico suficientemente detalhado para o que se ia filmar, e o outro, com a breve excepção de Mona Washborne (com quem contracenara, como actor, em If, de Lindsay Anderson, 1968), o não conhecer, nem ser reconhecido por nenhum dos outros actores já contratados para a série. A estas duas inseguranças acrescentou-se o facto, muito prosaico, de Jeremy Irons, o personagem principal, ter um contrato assinado para dividir com Meryl Streep o papel cimeiro no filme A Amante do Tenente Francês (de Karel Reisz, 1981) e todos os atrasos, entretantos ocorridos com Brideshead, fizeram chegar a data de arranque de filmagens deste filme, pelo que durante grande parte da realização da série Irons teria de ser, numa base semanal, partilhado entre o plateau da A Amante do Tenente Francês e o de Brideshead!

Mas, apesar de todos os atrasos e sobreposições, as filmagens decorreram sob bons auspícios e até Laurence Olivier, conhecido por ser um tipo difícil e por vezes impossível, foi deliciosamente doce com o novel realizador, exigindo deste que o tratasse por Larry quando o outro se preparava para o diferenciar com um "Sir". Para tudo isso, continua a confessar Sturridge, terá contribuído aquele que, embora de pedra, é um dos principais personagens da série: o palácio de Castle Howard, onde decorre e foi filmada grande parte da acção. Castle Howard, no Yorkshire, há séculos nas mãos da família Howard e o cenário mental que Evelyn Waugh escolheu para situar o seu romance, foi onde ficaram instalados alguns dos protagonistas durante vários meses das filmagens (designadamente Claire Bloom e Jeremy Irons), o que permitiu que os actores e a relativamente pequena equipa de filmagem se deixassem embeber pelo espírito do local e estreitassem relações entre eles.

Quando o, duplamente, novo realizador assumiu o projecto, deu-se conta de que mais de 82 % do guião e dos diálogos se encontravam por escrever, circunstância que teve de ocultar de Laurence Olivier, habituado a receber e decorar as suas deixas com confortável antecedência. Saiu-lhe do pelo, a ele e ao produtor Derek Granger, esse trabalho suplementar de escrita, que ocupava os dois dias da semana que as filmagens, arrastadas ao longo de mais de um ano, lhe deixavam livre. Foi por essa altura que surgiu a ideia de se recorrer à voz-off de um narrador, presente ao longo de todos os episódios, voz que iria recordando o passado e viria a constituir uma trave-mestra da série, conferindo robusta consistência ao enredo. Para isso escolheram com genial intuição a voz de Jeremy Irons que, numa dicção perfeita e em tom dolentemente hipnótico, vai comentando, apresentando ou antecipando os acontecimentos, o que levou a que praticamente todo o texto do romance tenha migrado, intacto, para o interior da série. É raro encontrar algo tão fiel e tão semelhante a uma transcrição do texto que lhe deu origem, e é um pouco como se o próprio Evelyn Waugh nos estivesse a ler em voz alta o seu romance, como, na série, faz Lady Marchmain (Claire Bloom) às aventuras policiais do Padre Brown (personagem famosa do também devoto e beatificado escritor inglês G. K. Chesterton).
Laurece Olivier recebe instruções de Charles Sturridge.

E nunca mais o espectador consegue escapar ao tom encantatório de Irons que, com uma nostalgia gémea da que perpassa o romance O Leopardo (de Giuseppe Tomasi de Lampedeusa, 1959, e levado ao cinema por Luchino Visconti em 1963), nos conta sobre um mundo aristocrático, a que ele presenciou, de dentro, a queda e o desaparecimento. Tudo perece, tudo muda, a condição necessária é apenas a de se durar o número de anos suficiente para ser testemunha. É sobre isto que se debruça Brideshead Revisited, o romance e a série, e, diria, o único pormenor irritante, deriva, como por vezes sucede, de os escritores quererem demonstrar ao leitor uma qualquer tese, neste caso a história da conversão a uma religião, o catolicismo, de um narrador no início agnóstico. Nesse aspecto, a insistência de Waugh traz-nos à lembrança Graham Greene, que, precisamente, se consegue tornar maçador quando insiste na mesmíssima tecla da iluminação divina (vide, por exemplo, O Nó do Problema ou O Poder e a Glória).  


3. Brideshead em Portugal

Desde os dias, no Outono de 1982 (logo seguindo a exibição da série no canal 2 da RTP), em que a Moraes deu à estampa a tradução do romance de Waugh, uma edição a que é difícil pedir maior mau-gosto para a capa escolhida e para o texto apressado e absurdo da contracapa, a Relógio d'Água encarregou-se de uma nova edição em 2002, também ela não muito inspirada na escolha da artcover, edição recentemente reimpressa aproveitando, para a nova capa, imagens da sequela fílmica a que o romance foi sujeito. Como acontece com a maior parte das insistências, esta mais valia não ter visto a luz do dia (Brideshead - Desejo e Poder, realizado por Julian Jarrold, 2008), pois, sobretudo a quem viu a série original, é quase doloroso presenciar a escolha dos actores, os maneirismos e o mau-gosto de tudo aquilo. Concedemos que não seria fácil fazer diferente, pois, como dizia Charles Sturridge, o realizador do projecto de 1981, a série vive do detalhe, mais até do que da acção, e não se consegue chegar a tanto com as menos de 12 horas e os 11 episódios para que cresceu o projecto inicial.


Apesar da fortuna que custou, dos quase dois anos de produção, Brideshead Revisited foi um enorme sucesso e tornou-se uma série de culto em todo o mundo, inclusive em Portugal, e muita gente, ao explorar a restante obra literária de Evelyn Waugh, ficou surpresa ao descobrir que o autor era, sobretudo, um escritor satírico. É verdade, Brideshead Revisited, praticamente a sua única obra 'séria' e o seu maior sucesso, é uma excepção à regra.

 

4. Brideshead e Os Maias

Num artigo no Primeiro de Janeiro de 24 de Julho de 2006, A. Campos Matos, especialista em Eça de Queiroz e autor de um conhecido dicionário sobre o escritor português, lamenta que Os Maias não tenham sido levados ao ecrã pelos ingleses,  referindo-se precisamente ao magnífico resultado final revelado por Brideshead Revisited e, simultaneamente, ao desastre da produção telenovelesca do romance português, perpetrada em 2000 pela cadeia de TV brasileira Globo, que, apesar de ter gasto um milhão de contos no assunto, assassinou a obra de Eça, deixando unicamente uma má memória do feito. 

Cenário do filme Os Maias, de João Botelho.

À época, Campos Matos, por natural incapacidade em prever o futuro, não podia ainda discorrer sobre os tratos de polé a que, oito anos mais tarde (2014), o realizador João Botelho submeteria a mesma obra, recorrendo, por falta de dinheiro, por preguiça crónica, ou por ambas as coisas, a cenários pintados para nos fazer crer na Lisboa oitocentista de Eça. É claro que, a posteriori, a desgraça seria retocada retoricamente pela brocha dos argumentos de que o recurso a tamanha artificialidade fazia contrastar a realidade da história, e outras estopadas de cartilha, nenhuma das quais dava suficiente cobertura à deficiente iluminação, ao péssimo som, à dicção a pedir legendas e à falta de naturalidade com que os actores e o cinema português geralmente nos brinda, não obstante as abundantes estrelas dos críticos locais e das palmas que o cinema de paragens exóticas sempre obtém em festivais internacionais.

 

5. Notas finais: actores e personagens em Brideshead

Jeremy Irons é o actor que produz maior impacto no espectador, particularmente num primeiro visionamento da série. Isto deve-se, para além da excelente representação, quer ao papel como Charles Ryder, em torno do qual se estabelece e edifica a perspectiva de toda a história, quer à sua voz, que atravessa, invade e sustenta a imagem do primeiro ao último episódio.

Cara (Stephane Audran).
A ele se juntam outros actores extraordinários, que apesar de apenas surgirem na tela durante breves minutos não deixam os créditos por mão alheias: é o caso de Laurence Olivier (cuja presença na série foi filmada numa única semana), de John Gieguld e de Sephane Audran, mulher do realizador francês Claude Chabrol, a quem foi confiado o papel da sofisticada amante italiana de Lord Marchmain, por quem ele trocou a mulher e a Inglaterra num exílio auto-imposto. No que se refere a John Gieguld, um gigante dos palcos e do cinema com a estatura de Olivier, foi-lhe atribuído a curta persona de Edward Ryder, o pai de Charles, um indivíduo excêntrico, de humor peculiar, que não sabe bem a idade do filho e prefere que este não esteja em casa! Gieguld é absolutamente espantoso na condução do personagem, que se revela em olhares, fungadelas e curtas frases, sibilinas e como que desinseridas de contexto.  

A estes mestres da representação é forçoso juntar a actriz inglesa Claire Bloom (no papel da fria, premeditada e manipuladora Lady Marchmain), actriz por quem se apaixonara Charles Chaplin em Limelight (Luzes da Ribalta, 1952) e, à época da série, ainda casada com o domesticamente intratável escritor norte-americano Philip Roth. Claire Bloom era já uma velha conhecida de Laurence Olivier, com quem contracenou no filme Ricardo III (realizado por Olivier em 1955), e de John Gieguld, também actor em Ricardo III, sob cuja direcção cénica, ou parceira na contracenação, pisou vários palcos ingleses, designadamente em peças de Tchékhov.   

Edward Ryder (John Gieguld).
Dos menos conhecidos nesses longínquos dias de estreia da série, e embora todos os desempenhos sejam de nível excelente, o espectador retém vários e, desses, escolheria, para começar a recordar, a personagem de Anthony Blanche, encarnada deliciosamente pelo actor Nickolas Grace. Anthony Blanche é, no romance, o homossexual assumido e provocador, um tipo meio francês, meio latino, um pouco judeu, conhecimento de Proust e Gide, amigo de Diaghilev e Cocteau, um deslocado em todo o lado, mormente no ambiente universitário e recto da Oxford dos anos de 1920. Apesar de gago, Blanche não deixa de tornar claro o seu pensamento sobre o que se passa à sua volta, revelando-se duro e lúcido nas análises que faz dos amigos, designadamente de Charles Ryder e de Sebastian Flyte, com quem poderá ter tido um caso.

Sebastian, foi entregue ao actor Anthony Andrews, que o interpreta igualmente de modo magnífico, na sua beleza e atitude um tanto frívola, mas que, igualmente, sabe transmitir ao espectador o lado negro, angustiado e decadente do Sebastian Flyte dos últimos dias.

Claire Bloom e Laurence Olivier (Ricardo III).
Falando dos Flytes, a família central do enredo, não pode deixar de ser mencionado um outro deles (Lord Brideshead, o herdeiro detestado pelo pai), confiado ao desempenho do actor Simon Jones, que se encarrega com rigor do papel, dando-nos a conhecer os contornos de um homem aparentemente normal e formal, mas retorcido por dentro, com um distanciamento frio das coisas que o tornam pouco humano.

Talvez só num segundo ou terceiro visionamento da série, de tal modo esta é rica em detalhes e micro-detalhes, se conseguirá libertar a atenção sobre o belíssimo desempenho da actriz Phoebe Nicholls no papel de Cordelia Flyte, a mais nova dos Flyte, obviamente ofuscada, por exigência dramática do enredo, pela presença feminina de Diana Quick (Julia Flyte, a irmã mais velha). À época com 22 anos, Phoebe veste a pele, nos primeiros episódios da série, de uma rapariguinha no começo da adolescência, para surgir, nos últimos episódios, como uma jovem mulher, a quem a juventude foi praticamente roubada pelas circunstâncias que a rodeavam e muito consciente de como os anos passaram por si. 

Cordelia Flyte (Phoebe Nicholls).

Como curiosidade final, refira-se que Celia Ryder (casada com Charles Ryder e irmã de Boy Mulcaster) é interpretada por Jane Asher, aquela que foi a primeira mulher de Paul Mc.Cartney. Com 34 anos, e há muito divorciada do Beatle na altura das filmagens, Jane espelha na perfeição do seu desempenho o retrato da socialite ideal, uma mulher supérflua que tudo sabe fazer e faz para promover a imagem pública do marido, saltitando à superfície dos acontecimentos com um alheamento e uma frieza que se adivinham tão temíveis como as manobras predatórias de um louva-a-deus.

 

Elenco principal:

Jeremy Irons (Charles Ryder)

Anthony Andrews (Sebastian Flyte)

Diana Quick (Julia Flyte)

Laurence Olivier (Lord Marchmain)

Claire Bloom (Lady Teresa Marchmain)

Stephane Audran (Cara)

John Gieguld (Edward Ryder)

Mona Washbourne (Nanny Hawkins)

Phoebe Nicholls (Cordelia Flyte)

Nickolas Graces (Anthony Blanche)

Jane Asher (Celia Ryder)

Simon Jones (Lord Brideshead)

John Grillo (Mr. Samgrass)

Charles Keating (Rex Mottram)

Jeremy Sinden (Boy Mulcaster)

John Le Mesurier (Father Mowbray)

Celia Ryder (Jane Asher).

Realizadores: Charles Sturridge (esmagadora maioria dos episódios) e, acessoriamente, Michael Lindsay-Hogg.

Produtor : Derek Granger.

Adaptação do livro: John Mortimer, posteriormente Charles Sturridge e Derek Granger.

Música: Geoffrey Burgon. É inesquecível e cola-se à história a música original, composta por Geoffrey Burgon, invocando a música para metais de Mozart ou Haydn, o que se adequa como uma luva ao ambiente oitocentista de Howard Castle ou de Oxford.

Estreia da série: 12 Outubro 1981 (UK); 18 Janeiro 1982 (USA); Portugal: ignorado (talvez outono de 1982). 

Suporte: 4 DVD, durando aproximadamente 12 horas no seu total e distribuídos por 11 episódios. O episódio-piloto e o episódio final têm cerca de 100 minutos de duração e cada um dos outros dura, aproximadamente, 52 minutos.

 

*Recordações de Claire Bloom sobre as filmagens de Brideshead Revisited podem ser apreciadas na excelente autobiografia da actriz Leaving a Doll's House, publicada pela Little, Brown em 1996.

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