Ouve lá, ó Deus das Alturas,
Afinal qual é mesmo a tua?
Onde está a puta da lua
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT-Q5ZbeoEGipXvsXNXkPvZ42hHbT0xUrKPVJTY91uXLmzc6TlNNbXkZsqSValdr1VrN5uI3O5KpBariTkR-nS1s-OMyvUHKnLBWFNfEuObGRv2fhgVXy4n-GQhCkVkLJJJUgNVU_Yc5ug/s320/23052010(023).jpg)
Que "não é tempo dela...”,
“Mas se está Nova”, resmungas
Raio de desculpas mais chungas,
Não convertes o mais reles dos ateus!
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp_Tq2veq-OMgQmplR9j6lPbbMyA_idujPDp7HP9cr71PtBaHEGn2e-GU1D_zKzx1lSMGWtyJxaTiZW3hLXzvWZz3Oh_Ju0UUnHAnlekS-oxuQfs-iGUq6PAUTM73gA4iYNwyfhUcNqOfv/s400/28052010(002).jpg)
Mas quem falou no sol
Ou na alvíssima nuvem
Que, tal branca penugem,
Cocegueia o azul dos céus!?
Se calhar moras confuso
Na tua Infinita certeza
E nunca derivaste a beleza
Da prata a boiar no mar...
Vá, eu peço ajoelhado
Ao Pai, à Mãe e ao Filho,
Mas devolve-me o brilho
Da puta da lua!
© Fotografias de Pedro Serrano. De cima para baixo: (1) e (2) Mafra, (3) Lisboa. (Maio 2010).
Sem comentários:
Enviar um comentário