Ouve lá, ó Deus das Alturas,
Afinal qual é mesmo a tua?
Onde está a puta da lua
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Que "não é tempo dela...”,
“Mas se está Nova”, resmungas
Raio de desculpas mais chungas,
Não convertes o mais reles dos ateus!
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Mas quem falou no sol
Ou na alvíssima nuvem
Que, tal branca penugem,
Cocegueia o azul dos céus!?
Se calhar moras confuso
Na tua Infinita certeza
E nunca derivaste a beleza
Da prata a boiar no mar...
Vá, eu peço ajoelhado
Ao Pai, à Mãe e ao Filho,
Mas devolve-me o brilho
Da puta da lua!
© Fotografias de Pedro Serrano. De cima para baixo: (1) e (2) Mafra, (3) Lisboa. (Maio 2010).
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