20 setembro 2014

POST SCRIPTUM (A Parábola da Governação)

Não mais de vinte e quatro horas depois do meu texto anterior aqui no blogue, eis que eles desatam a pedir desculpas públicas: primeiro a Ministra da Justiça e depois o da Educação; o Crato despediu até, generoso, um director-geral por causa da aberrante fórmula. Com este grau de sucesso no arrependimento, acho que vou começar a fazer mais comentários de natureza politiqueira!
Mas o que eu gostei mesmo de ver, e isso demonstra bem a qualidade da mulher, que já ficara bem a nu na entrevista ao Jornal da Noite da SIC, foi a Paula Teixeira da Cruz a pedir perdões como quem lhe arrancam os dentes todos e o Passos estivesse por perto a supervisionar. Zangada, áspera, a cuspinhar desculpas como quem dá um raspanete e com o cordeiro da Citius logo ali ao lado, pronto a assumir responsabilidades pelos erros e a ser degolado em directo - só lhe faltava estar vestido de cor-de-laranja e com uma duna como cenário. O sucesso que a nossa loura da Justiça não iria ter se decidisse fazer as malas para um all inclusive nos desertos da Síria....

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