Clareava, e no início
Como se fora um indício
Tocou em braille o telhado
[E dei por mim despertado]
Num sinuoso instante
Atingiu a voz possante
De um regato apressado
[E dei por mim acordado]
Os pássaros
Absortos nas penas da existência
Já não se fazem ouvir
Nas telhas, só a chuva a cair
Uma serena cadência
Repescou a sonolência
Vão as carpas a fugir...
[Deram por mim a dormir]
[Deram por mim a dormir]
Banana madura. © Fotografia: Pedro Serrano, Abril 2014.
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