Finalmente uma boa notícia e que nos é dada por alguém de confiança (o próprio vírus) e não por um político ou por um cientista em pose de bailarina, isto é nos bicos dos pés.
Começa a parecer evidente que na segunda dose (ou vaga ou onda ou maré) de surtos que está a estender-se pela Europa o vírus detectado já não é exactamente o Corona inicial, ou seja, o bicho sofreu uma mutação que é como quem diz que se adaptou. Esta adaptação tornou-o mais contagioso e menos mortífero. Esta modificação do meliante não é nem novidade nem milagre e é comportamento habitual nos vírus, conhecido há muitos anos. Na natureza, todos os seres vivos se adaptam, já o Darwin falava nisto, sob risco de irem parar ao caixote do lixo. E os vírus, apesar de pequenininhos, são seres colectivamente muito inteligentes, sempre a fossar uma forma de melhor conseguir aquilo que pretendem que é manter-se vivos e reproduzir-se, que é como quem diz juntar o útil ao agradável. Sendo assim, não seria muito inteligente da parte deles matar a clientela toda, pois como se iriam aguentar a seguir? Então, após entrar a matar, aparentam ter engatado mudança para uma velocidade de cruzeiro.
Do ponto de vista prático, esta mutação poderá significar que a doença por Corona (o Covid19) se vai tornar ainda mais fácil de transmitir (pegar) mas que não será tão grave como tem sido e esta é a coisa boa. Significa também que não podemos embandeirar em arco, pois se a nova geração de vírus se vai tornar mais contagiosa teremos de nos proteger na mesma e a receita será a mesma de sempre. Por isso, meninas e meninos, vá lá, nada de sair à rua de cara lavada e continuem a usar, como até agora, aquele trapo imundo que, há uns modestos 4 meses atrás, a DGS e a OMS nos asseguravam que não servia para nada, e há quem chame por máscara. Usem e abusem!
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