Entre o microfone do CM e George o livrito espreita... |
É mesmo para se ficar parvo! Embora George não seja de se incomodar muito a beijar os nós dos dedos que lhe possam vir a ser úteis, sempre apresentou a fachada de um indefectível do PS e, claro, do antifascismo ou de outras causas na moda. E agora isto: numa esplanada friorenta de Lisboa, ei-lo que se apressa em declarar que é todo pelo Livre, que as ideias do grupinho (comunista-trotskista-variante Ikea) de Tavares sobre o Serviço Nacional de Saúde são de tal modo coincidentes com as suas que logo se apressou e aprestou a engrossar as fileiras da campanha do Livre, isto a cinco dias de eleições e quando o seu grande amigo António (Costa) já não precisava de mais más notícias!
Que se terá passado, pergunta a gente que, de ginjeira, conhece Francisco George, toda ela veiculando como hipótese mais provável ter o PS fechado ou arrefecido alguma porta ao homem ou, quiçá, dito 'não' a uma qualquer das precipitadas e destemperadas iniciativas em que ele é pródigo para desencadear o aparecimento no ecrã ou nos jornais.
Todos nos damos mal na escuridão, é humano, mas há quem não consiga conformar-se à perda dos holofotes e à sensação de importância, do perfume das cabeças que se voltam quando os aureolados passam... George é desses, dá tudo por pisar qualquer passerelle, mesmo que para isso tenha de empurrar quem por lá anda.
Para quem conhece o seu ego tudo vale.
ResponderEliminarA cena foi tão triste que até eu fiquei triste.
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