Tinha 23 anos, era estudante de medicina, morava na capital
da Índia.
No dia 16 de Dezembro, um domingo, foi ao cinema com o
namorado e no fim da sessão apanharam um autocarro de regresso a casa, um
autocarro privado, meio de transporte vulgar no Oriente e em África, onde os veículos
alternativos são comuns.
Era uma morena bonita e no cimo dos degraus esperava-o o
inferno: durante duas horas foi repetidamente violada por seis homens, um deles
o condutor do autocarro, que não quis deixar de aproveitar aquela geral. Como
tudo se passou sempre em andamento supõe-se que se terão revezado: ora ao
volante, ora à violação.
Não satisfeitos por se terem aliviado num corpo que não os
desejava, ainda com a vontade de estragar por satisfazer, destruíram-lhe a
vagina com uma vareta de ferro, com tal ânsia experimental que lhe rebentaram o útero e esfacelaram
irremediavelmente 90 % dos intestinos, ou seja, cerca de cinco metros de
vísceras humanas.
Acabado o festim, com o autocarro sempre a correr em
direcção ao inferno, atiraram o namorado e a rapariga nua para a noite e o
asfalto, tendo ainda o cuidado de a tentar atropelar para que não restassem
dúvidas ou sobrassem revelações.
O estado em que a moça ficou foi tal que na capital da Índia
não lhe conseguiram resolver os agravos, teve de ser transferida para
Singapura, onde há cuidados médicos mais sofisticados. Apesar dos esforços,
morreu dias depois, quase em cima do novo ano.
Dizem agora os jornais que os violadores, os assassinos em
série – parecem palavras mais apropriadas – arriscam a pena de morte. Dedico a
este caso uma das minhas doze uvas-passas da meia-noite da passagem de ano e desejo
que, dando-lhes a compaixão que não merecem, os enforquem com rapidez.
Sem dúvida compaixão a mais...
ResponderEliminarGil
Pois... Abraço
ResponderEliminarA unica coisa boa de tudo isto e' ter vido a publico. Como este ha milhares de casos por ano na India (e nao so). Que estas mortes e vidas destrocadas nao sejam em vao e esta exposicao nao caia so em noticias e abanos de cabeca comiserados e finalmente se faca algo pela dignidade das mulheres nestes paises.
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