Ainda o dia de hoje (16 de outubro)
não se pôs e já pesa no currículo da Ministra da Administração Interna a
responsabilidade política por um maior número de mortos (uma centena) do que a
politicamente atribuível, em 2016, aos ministros da Justiça de todos os países
do mundo onde existe pena de morte, excepção feita à Arábia Saudita e ao Irão.
Constança U. Sousa pulveriza assim a
contabilidade mortífera de países como o Iraque, o Egipto, o Paquistão ou mesmo
os Estados Unidos da América. Apesar da triste contabilidade, a ministra já se
apressou – por uma segunda vez em menos de quatro meses – a vir a público garantir
que se encontra disponível e apta a abraçar todas as madonas, bombeiros e
presidentes de câmara que sobrevivam às chamas nos próximos anos. Vade retro, Kalimero! Uma vez que a senhora parece não
conseguir enxergar-se para além dos afectos instantâneos, seria bom que alguém
a sacudisse rapidamente do torpor, pois a responsabilidade política é como as
inundações – tende a subir de nível se ninguém as estancar.
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