Pintei as unhas de preto
Ao sentir tudo acabado
Há quem prefira o soneto
ou erguer as mãos num fado
Pintei as unhas de preto
Era o vértice de um terceto
Numa história habitual
Pintei as unhas de preto
Como um escrito na alma
Enquanto tu, muito quieto
Rogavas pela minha calma
Pintei as unhas de preto
Já não mais te diz respeito
Se o meu coração está seco
Se transborda de despeito
Pintei as unhas de negro
Abracei o meu caminho
Já estava posta em sossego
Quando soprei o mindinho
© Foto de Teresa Campos Monteiro, 2007.
Eh ! Fadista!
ResponderEliminarManda-o à Gisela !( juntamente com o texto que lhe dedicaste )
Abraço
Gonçalo
@ Gonçalo, Arranja-me o contacto da moça que eu mando-le! Canta pra caralho, a rapariga. Abraço
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