Blue
Jasmine (2013), a última realização de Woody Allen é um filme frouxo, como
tem sucedido com todos aqueles que realizou após o excelente Vicky Cristina Barcelona (2008), filme
onde Penélope Cruz dá uma lição de representação a Scarlett Johansson e a faz mirrar no
ecrã desde o momento em que nele a espanhola aparece pela primeira vez.
Vi Blue Jasmine (por falar nisso: Jasmine
é o nome da protagonista e blue refere
o seu estado de espírito, mais do que uma cor) na véspera de apanhar o avião
para Nova Deli, de modo que não consegui deixar de associar a imagem da
fotografia ao filme, passo a descrever os detalhes.
Estávamos sentados na esplanada do Little Prince, um modesto café sobre o
Pichola muito recomendado nos guias turísticos, que se encontra separado de
outro café com características semelhantes (o Jasmine) somente por um tranquilo templo hindu, guardado e cuidado
por umas mulheres que parecem viver lá dentro e às vezes lavam roupa em frente
ao portão do templo.
Então, de súbito, levantei a cabeça e reparei
na pose melancólica daquela loura sob o letreiro azul que anuncia o outro café
e tudo se fundiu na minha mente. Peguei na máquina e disparei à quase
queima-roupa, pois momentos daqueles não se repetem num mesmo lugar.
© Fotografias de Pedro Serrano, Udaipur, Setembro 2013.
Merece uma história.
ResponderEliminar@dJ, beijo from india.
ResponderEliminarBem apanhado. Tb fiquei desiludida com o Blue Jasmim. Talvez o homem andre a precisar de trocar a chinesinha por uma primita mais novinha ou assim, nao percebo, mas tanta oportunidade para fazer da historia brilhante e nem me aqueceu os pes.
ResponderEliminarE eu ando a trocar letras demais. Estou cansada. Exausta. E farta desta treta toda. Nao precisas de uma economista que gosta de avaliacao economica de public health interventions? Estou disponivel para propostas :)
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